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Tratamento da obesidade: conheça cada uma das etapas

O tratamento da obesidade depende de vários fatores. Por exemplo: o grau da doença e a presença ou não de patologias relacionadas (comorbidades).

Deve-se levar em conta que a obesidade é uma doença multifatorial, ou seja, possui várias causas. Então o tratamento busca controlar esses diferentes fatores.

Não é um processo fácil e, em hipótese alguma, o tratamento deve ser iniciado sem a avaliação e orientação de um profissional de saúde especializado.

O tratamento visa garantir mais do que a perda de peso. Concomitantemente é necessário a mudança dos hábitos para que a pessoa retorne à condição de saúde ideal.

Hábitos como o controle de peso frequente e a prática de atividade e exercícios físicos ajudam a prevenir essa doença que afeta 1 a cada 5 brasileiros.

Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito levando em conta o IMC – Índice de Massa Corporal. Esse índice é calculado através da divisão do peso pela altura ao quadrado.

Depois do diagnóstico, tem início o tratamento, que pode passar por diversas etapas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas.

 

Como é o tratamento da obesidade

Tratamento inicial

O tratamento inicial começa logo após o diagnóstico, sob a orientação de um profissional da saúde especializado ou uma equipe multidisciplinar.

 

Reeducação alimentar

É necessário distinguir a dieta da reeducação alimentar: apesar de ambas terem como objetivo a redução do acúmulo de gordura, a primeira tem um prazo de validade determinado, a segunda visa o processo de (re)aprendizado para se alimentar melhor ao longo de toda a vida.

Geralmente vendidas como “milagrosas”, as dietas da moda podem causar danos ao organismo, além de nem sempre serem realmente eficazes.

O processo de reeducação alimentar é trabalhoso, mas garante melhores resultados.

A relação com a comida é permeada por alguns fatores de risco para muitas pessoas que sofrem com a obesidade. Para aliviar a ansiedade, o estresse ou até mesmo a depressão, muitas pessoas podem se alimentar em excesso ou de maneira errada.

O processo de reeducação alimentar realiza o diagnóstico desses gatilhos e tenta criar uma percepção de como contorná-los.

Consiste no aprendizado de quais alimentos fazem bem para o corpo e quais devem ser evitados. Nada de restrição de nutrientes, privação de comida ou coisas do tipo. A chave é o equilíbrio.

 

Uso de medicamentos

O tratamento da obesidade com o uso de medicamentos só é realizado quando a pessoa atende alguns critérios específicos, como:

a dificuldade de redução de peso, mesmo com a mudança de hábitos;
necessidade de tratamento de comportamentos alimentares;
presença de doenças associadas que dificultam a perda de peso.

Obviamente, o uso de medicamentos deverá sempre ser prescrito por um profissional da saúde especializado.

 

Tratamento cirúrgico

A Cirurgia Bariátrica e Metabólica é indicada quando o paciente apresenta falha ao tratamento clínico após dois anos com acompanhamento profissional.

Em indivíduos com IMC acima de 40 kg/m² (obesidade grave) com ou sem doenças associadas e IMC entre 35 e 40 kg/m² (obesidade grau II) com doenças associadas.

Pacientes com IMC entre 30 e 35 kg/m² (obesidade grau I) que tenham sido diagnosticados com diabetes e apresentaram grande dificuldade de controlá-la também podem realizar a cirurgia bariátrica.

 

ebook o guia completo do imc - tratamento da obesidade (clique para baixar)

 

Existem diferentes técnicas de cirurgia bariátrica indicadas de acordo com a individualidade de cada paciente.

Para concluir: por ser uma doença multifatorial, o tratamento da obesidade é multidisciplinar. A cirurgia é indicada após a falha ao tratamento clínico de acordo com o grau de obesidade e as comorbidades, com indicação precisa e individualizada.

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5 hábitos para prevenir a obesidade

2020 chegou e que tal começar novo ano com o pé direito? Existem simples hábitos para prevenir a obesidade que você pode começar a aplicar agora mesmo!

Já que é uma doença multifatorial, os métodos de prevenir a obesidade incluem uma série de fatores. Por exemplo: a genética. Nesse caso, os cuidados devem ser redobrados.

No entanto, a genética é uma causa que não pode ser controlada. Mas existem fatores que podem ser administrados, como por exemplo, a ingestão de alimentos hipercalóricos.

É importante tomar os devidos cuidados para evitar o acúmulo excessivo de gordura. Já que esse é um fator de risco para outras doenças, o cuidado deve ser redobrado.

Para garantir uma vida saudável, prevenir a obesidade e, consequentemente, diminuir os riscos de doenças, é necessária a mudança de hábitos.

Embora o acúmulo de gordura seja um fator presente em todas as pessoas que possuam obesidade, o diagnóstico da doença não é meramente “visual”.

Para saber se você está acima ou não do peso ideal, um primeiro passo é calcular o IMC – Índice de Massa Corporal. Através do cálculo desse índice, é possível avaliar a sua faixa de peso.

Contudo, a melhor forma de saber é através do diagnóstico de um profissional da saúde especializado!

 

Como prevenir a obesidade?

1. Tenha uma alimentação saudável e equilibrada

 

A alimentação desequilibrada, rica em alimentos hipercalóricos, é um dos principais fatores que levam uma pessoa a engordar.

Por outro lado, uma alimentação saudável e equilibrada garante diversos benefícios, tais como:

Aumento da imunidade;
Redução do risco de doenças (neste caso, ajudando a prevenir a obesidade, por exemplo);
Melhora da recuperação das patologias;
Ampliação da expectativa de vida.

O Ministério da Saúde reforça que a alimentação saudável precisa ser balanceada. Em outras palavras, é preciso priorizar o consumo de nutrientes diversificados.

No Guia Alimentar, que o Ministério da Saúde divulgou foram estabelecidos 10 passos para uma alimentação mais saudável. Dentre os passos, podemos destacar a limitação de alimentos processados e ultraprocessados e priorizar o consumo de alimentos in natura.

Para garantir uma dieta ainda mais adaptada às suas necessidades personalizadas, o ideal é contratar um profissional especializado.

Caso esteja lutando contra a balança, vale lembrar de evitar a adesão às dietas restritivas da moda. Na maioria das vezes, essas dietas não duram muito, não é mesmo?

Um estudo francês demonstrou que as dietas restritivas só funcionam a curto prazo. Os resultados garantem satisfação no começo, mas logo o peso retorna, causando prejuízos à saúde.

Essa perda e ganho de peso repentinos podem deixar o seu metabolismo mais lento e dificultar a sua perda de peso a longo prazo, favorecendo a obesidade.

 

prevenir a obesidade
Nós também sabemos que nem sempre é fácil. Principalmente quando você não consegue emagrecer, o acúmulo de peso pode dificultar ainda mais. Porém, existem alguns cuidados que devem ser tomados para sair do sedentarismo sem prejudicar a sua saúde.

 

2. Pratique atividades e exercícios físicos

 

Sim, nós estamos cientes de que você logicamente sabe que a prática regular de exercícios físicos é essencial para prevenir a obesidade.

Nós também sabemos que nem sempre é fácil. Principalmente quando você não consegue emagrecer, o acúmulo de peso pode dificultar ainda mais.

Porém, existem alguns cuidados que devem ser tomados para sair do sedentarismo sem prejudicar a sua saúde.

Antes de iniciar qualquer exercício físico é importante consultar um médico para verificar se existe algum risco à saúde com essa mudança da rotina.

Dependendo do peso, o corpo pode sofrer muito mais os impactos dos exercícios. Se existirem doenças associadas ao ganho de peso, os riscos são ainda maiores.

Com o check-up realizado, é altamente recomendável que você inicie a prática de exercícios físicos sob a supervisão de um profissional de Educação Física especializado.

Ele será responsável por orientar e acompanhar a realização dos exercícios, garantindo que você consiga realizá-los sem prejudicar a sua saúde.

Essa pode parecer uma recomendação boba, mas uma roupa adequada facilita e ajuda na execução dos exercícios. Uma roupa inadequada pode prejudicar o seu desempenho.

As melhores vestimentas para a execução dos exercícios físicos são roupas leves, com tecidos flexíveis para não atrapalhar os movimentos e de preferência impermeáveis, para diminuir a transpiração e, consequentemente, o desconforto.

 

3. Procurar um profissional de saúde regularmente

 

Falamos sobre a importância de realizar um check-up antes de iniciar a prática de exercícios físicos e para estabelecer uma dieta saudável e equilibrada.

No entanto, para prevenir a obesidade e o aparecimento de outras doenças, o mais indicado é fazer o check-up regularmente, independentemente da idade.

Por exemplo: as crianças devem se consultar pelo menos uma vez ao ano com o pediatra e as adolescentes devem ir ao ginecologista a partir da puberdade.

As consultas preventivas são ainda mais indicadas para quem possui histórico familiar de doenças ou que já foram diagnosticados com doenças crônicas. Nesse caso, os exames devem ser realizados ao menos de 6 em 6 meses.

Existem dois tipos de check-up, de acordo com os objetivos específicos da análise:

Check-up executivo: nesse tipo de consulta preventiva, são realizados diversos exames e consultas de diferentes especialidades em um mesmo dia;
Check-up individualizado: já nesse check-up, o profissional da saúde especializado solicita os exames relacionados às características do indivíduo.

Geralmente durante essas consultas preventivas são solicitados exames como o eletrocardiograma e análise de fezes, urina e/ou sangue. Eles dão informações sobre o funcionamento dos órgãos e sistemas e ajudam a verificar a existência de parasitas ou vírus.

 

como prevenir a obesidade pesando na balança
Pessoas que pesam ao menos uma vez por semana conseguem controlar o excesso de peso e, por consequência, prevenir a obesidade. Com isso, os pequenos ganhos de peso podem ser detectados antes que se tornem um problema maior.

 

4 – Controle o seu peso frequentemente

 

O peso é um dos principais fatores que indicam se a sua saúde está em dia. Um dos índices mais utilizados para saber o peso ideal é o IMC – Índice de Massa Corporal.

Esse índice é calculado através da divisão do peso, em quilogramas, pela altura, em metros, ao quadrado (p x a²). Dependendo do resultado, é possível verificar se a pessoa está abaixo do peso, no peso ideal ou acima do peso.

ebook o guia completo do imc - como prevenir a obesidade (clique para baixar)

Pessoas que pesam ao menos uma vez por semana conseguem controlar o excesso de peso e, por consequência, prevenir a obesidade. Com isso, os pequenos ganhos de peso podem ser detectados antes que se tornem um problema maior.

O ideal é utilizar uma balança aferida pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O selo do INMETRO indica que o equipamento é controlado.

 

5 – Prestar atenção às horas de sono

 

Sim, pode acreditar: dormir pouco faz com que o seu corpo consuma menos calorias. Essa é uma conclusão de um estudo de uma universidade da Alemanha.

Além de fazer com que o corpo consuma menos calorias, poucas horas de sono fazem com que, a longo prazo, o nosso corpo diminua a capacidade de queimar calorias.

O estudo mostra que noites mal dormidas podem aumentar a fome e o cansaço, além de fazer com que a pessoa gaste menos energia durante o repouso.

Uma boa noite de sono ajuda a diminuir o grelina, hormônio responsável por aumentar a fome e aumenta a produção de leptina, hormônio responsável por aumentar a nossa saciedade.

Ainda: o sono ajuda a diminuir problemas advindos de uma rotina muito corrida, tais como o stress, enxaqueca, ansiedade, dentre outros.

 

Cuidado com os excessos!

Contudo, o excesso também é prejudicial. Uma pesquisa desenvolvida em Québec demonstrou que pessoas que dormem mais de 8 horas têm duas vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

Essa mesma pesquisa trouxe evidências de que dormir muito pode aumentar o sobrepeso. Mesmo controlando a alimentação e realizando exercícios, pessoas que dormiram de nove a dez horas por noite tinham 25% a mais de chance de engordar 5 quilos.

O ideal de horas que você precisa dormir para um desenvolvimento e uma manutenção saudável do seu organismo depende muito da sua idade. Especialistas de um instituto de pesquisa dos Estados Unidos definiram o seguinte número de horas:

Recém nascidos (0 a 3 meses): de 14 a 17 horas por dia, sem passar de 18 horas;
Bebês (4 a 11 meses): entre 12 e 15 horas, sem ultrapassar 16 ou 18 horas;
Crianças de 1 a 2 anos: entre 11 e 14 horas. Não é recomendável dormir mais de 15 ou 16 horas;
Crianças em idade pré-escolar (3 a 5 anos): 10 a 13 horas, sem ultrapassar 12 horas de sono;
Adolescentes (14 a 17 anos): devem dormir cerca de 10 horas por dia;
Jovens adultos (18 a 25 anos): 7 a 9 horas por dia, buscando não dormir menos que 6 e mais que 10 ou 11 horas;
Adultos (26 a 64 anos): nessa faixa de idade, o ideal é dormir entre 7 a 9 horas;
Idosos (65 anos ou mais): recomendável dormir de 7 a 8 horas por dia.

Dessa maneira, a atenção às horas de sono é importante para você prevenir a obesidade!

Atualizado em janeiro de 2020

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Obesidade: um breve panorama sobre a doença

Obesidade é condição médica em que se verifica o acúmulo excessivo de tecido adiposo causando impacto negativo na saúde.

Antes do século XX essa era uma doença rara. Sendo reconhecida em 1997 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como epidemia.

Anteriormente considerada um problema restrito aos países industrializados, atualmente verifica-se que essa afecção afeta tanto os países desenvolvidos como os países em vias de desenvolvimento.

No Brasil, o número de obesos aumentou de 46,5% para 53,7% dos beneficiários dos planos de saúde, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde (ANS) também em 2016.

Apesar de ser um tema recorrente nos veículos de informação, a obesidade ainda está envolta em mitos e inverdades. Você saberia dizer quais as causas, por exemplo?

Se você acha que ela advém apenas de uma alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos, saiba que ela é uma doença de caráter multifatorial. Ou seja: existem diversas causas.

Nesse texto vamos compreender os seus principais aspectos, incluindo:

O que é obesidade
Causas da obesidade
Tipos e classificações da obesidade
Diagnóstico
Riscos associados

 

O que é obesidade?

A primeira coisa que devemos entender sobre a obesidade é que ela é uma doença e, simultaneamente, um fator de risco para outras patologias.

Como assim?

Para ser mais claro: essa é uma doença que pode favorecer o aparecimento de outras doenças. Esse é um dos motivos pelos quais ela preocupa tanto os profissionais da saúde.

 

Diagnóstico

O acúmulo de gordura corporal é, de fato, o principal e mais notório sintoma, no entanto, nem todo mundo que está acima do peso ideal é obeso.

Para saber se a pessoa se encontra no estado de obesidade, os profissionais de saúde utilizam o Índice de Massa Corporal – IMC. Esse índice calcula a faixa de peso em que a pessoa se encontra de acordo com a sua altura.

 

obesidade: o guia completo do imc (clique para baixar)

 

De acordo com o resultado obtido, a pessoa pode identificar se encontra-se abaixo, acima ou dentro do seu peso ideal. A patologia é diagnosticada em pessoas com IMC acima dos 30 kg/m², no que costuma ser classificada como a obesidade tipo I.

Antes desse estágio, com IMC na faixa dos 25 a 29,9 kg/m² é considerado sobrepeso, que é um estágio inicial da doença (pré-obesidade).

Esse é um sinal de alerta para a pessoa procurar um médico e tomar os devidos cuidados.

Contudo, vale lembrar que o IMC não é um índice completo. Para conseguir uma avaliação completa do seu estado nutricional, é preciso uma interpretação detalhada de um profissional da saúde.

Para saber se você está realmente saudável, existem outras técnicas e parâmetros utilizados por profissionais para a avaliação do peso, como, por exemplo, a bioimpedância e a relação da circunferência da cintura.

 

Causas

Como dito anteriormente, essa é uma doença de caráter multifatorial, ou seja, com várias causas.

 

1 – Consumo excessivo de alimentos

A principal e mais conhecida causa é, simultaneamente, um dos fatores mais conhecidos por fazer engordar: uma alimentação inadequada, com a ingestão excessiva de alimentos hipercalóricos, principalmente carboidratos.

No entanto, essa é uma meia verdade, que incorre num dos principais erros na hora de quem busca emagrecer: as dietas restritivas sem prescrição e/ou acompanhamento profissional adequado.

 

2 – Sedentarismo

A prática de atividades e exercícios físicos também é importante para garantir o peso saudável e ideal.

Com as facilidades do dia-a-dia e a redução da atividade física, o gasto energético é drasticamente reduzido. Criando um balanço energético positivo (aumento na ingestão de alimentos e redução no gasto energético) e ocasionando a patologia.

 

3 – Genética

A obesidade também sofre influência da genética. A tendência de filhos de pais obesos também sofrerem com a obesidade é maior do que quem possui pais com peso normal.

Se ambos os pais forem obesos, o risco do filho ser também obeso é aproximadamente 80%, se um dos pais é obeso, o risco gira em torno de 50%, e mesmo que nenhum dos pais sejam obesos, ainda tem o risco de 10% dos filhos serem obesos, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

 

4 – Problemas hormonais

Alguns problemas de hormônio podem levar à doença. Uma das prováveis causas, por exemplo, é a alteração nas funções da glândula tireóide, como o hipotireoidismo. Entre outras.]

 

 

obesidade
A prática de atividades e exercícios físicos também é importante para garantir o peso saudável e ideal. A obesidade pode ser um fator de risco para doenças relacionadas, as chamadas comorbidades.

 

Riscos associados à obesidade

O maior problema do acúmulo excessivo de gordura é o aparecimento de outras doenças, as chamadas comorbidades.

A obesidade é fator de risco para uma série de doenças, tais como:

 

hipertensão;

doenças cardiovasculares;

diabetes;

problemas psicológicos, tais como diminuição da autoestima e até mesmo depressão;

câncer;

apneia do sono;

hipercolesteromia.

 

O paciente obeso com 3 ou mais doenças associadas é considerado portador da Síndrome Metabólica.

 

Tipos de obesidade

Existem três graus de obesidade e, quanto maior o número, maior o peso e mais grave se encontra o estado de saúde da pessoa.

A obesidade grau III é denominada obesidade grave e é a mais preocupante. Quanto maior o acúmulo de gordura, maior a chance de ter as comorbidades e com isso maior risco de mortalidade de causas evitáveis.

Ela possui ainda três classificações, de acordo com o acúmulo de gordura no corpo:

 

Difusa ou generalizada – como o próprio nome indica, a gordura se encontra espalhada por todo o corpo de forma quase que totalmente homogênea;

Andróide, troncular ou centrípeta – nessa classificação da obesidade, o corpo do portador se assemelha à forma de uma maçã, ou seja, maior aumento da circunferência abdominal. O risco de doenças metabólicas e cardiovasculares é acentuado;

Ginecóide – o acúmulo de gordura é maior no quadril, lembrando a forma de uma pêra. Nessa classificação, o maior risco é de artroses e varizes.

 

A doença pode ainda ser classificada de acordo com as causas, tendo, assim como a classificação de acordo com o acúmulo de gordura, riscos diferentes associadas a cada tipo.

As principais classificações são:

 

Obesidade por distúrbio nutricional

Obesidade por sedentarismo

Obesidade secundária a alterações endócrinas

Obesidades secundárias

Obesidade de causa genética.

 

Independente da classificação, essa é uma doença crônica. Consequentemente, a obesidade necessita de tratamento médico e acompanhamento contínuo.

Aliar hábitos de vida saudáveis como alimentação adequada e atividade física, ajudam a prevenir o risco de obesidade e complicações referentes à mesma. A perda de peso é fundamental no tratamento das comorbidades.