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Cirurgia Bariátrica

Por que fazer a cirurgia bariátrica?

A intervenção cirúrgica é sempre a última solução para pacientes obesos. Depois de passar por diversos tratamentos, a cirurgia pode ser o caminho mais adequado para o emagrecimento eficaz e duradouro. Mas muitos se perguntam: “Por que fazer a cirurgia bariátrica?”

Quando exercícios físicos, dietas e medicações não contribuem para a perda de peso, e o paciente já adquiriu outras doenças desencadeadas pela obesidade, a cirurgia bariátrica pode ser a solução.

Para realizar a cirurgia é necessário passar por equipe multidisciplinar e atender certos critérios. Nesse post você vai entender:

  • Para quem é indicado a cirurgia bariátrica.
  • O porquê de fazer cirurgia bariátrica.
  • Quais os tipo de cirurgia bariátrica.
  • Qual a importância de manter bons hábitos após a cirurgia.

Lembrando que a leitura deste post não substitui a consulta com um profissional da saúde especializado!

Para quem é indicado a cirurgia bariátrica?

Não é todo mundo que pode fazer a cirurgia bariátrica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, a intervenção cirúrgica deve atender a certos critérios relativos ao IMC, a idade, doenças associadas e tempo de doença.

O IMC é o índice de massa corporal, que é calculado através do peso dividido pela altura elevada ao quadrado (kg/m²). Esse é a primeira característica do paciente que o médico observa.

  • Pacientes com IMC acima de 40 kg/m², com grau III de obesidade, podem ser indicados para a cirurgia.

  • Aqueles com IMC entre 35 e 40 kg/m², grau de obesidade II,  podem ser encaminhados na presença de comorbidades, ou seja, doenças, associadas à obesidade.

  • Já os pacientes que possuem IMC entre 30 e 35 kg/m², grau de obesidade I, que possuem diabetes do tipo 2 de difícil controle podem se beneficiar com a cirurgia.

Lembrando que além da indicação através do IMC, o paciente tem que ter tentado tratamento clínico por, no mínimo, 2 anos.

Outro ponto a ser observado é a idade do paciente. Entre 18 a 65 anos de idade não há restrições.

Entre 16 e 18 anos deve haver indicação do médico e consenso entre os responsáveis e a equipe médica.

Acima de 65 anos, deve se avaliar diversos pontos, como riscos cirúrgicos, presença de doenças. expectativas de vida e benefícios de emagrecimento.

A cirurgia bariátrica é contraindicada para pacientes que possuem alguma limitação intelectual, que não possuem suporte familiar, quadros psiquiátricos graves e não controlados e doenças algumas genéticas.

Por que fazer a cirurgia Bariátrica?

Agora que você já sabe quais são as indicações para a cirurgia bariátrica vamos responder a nossa principal pergunta: “Por que fazer a cirurgia bariátrica”?

Os benefícios da cirurgia são inúmeros. Aumenta a qualidade de vida do paciente e melhora  a sua disposição!

A perda de peso ocorre de maneira rápida e eficaz. Com isso, a saúde do paciente melhora e existe o controle de doenças como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, problemas cardíacos e circulatório, problemas articulares, de infertilidade e distúrbios de sono. Aumento da autoestima, redução da depressão

A cirurgia bariátrica também contribui para melhorar as relações sociais e familiares do paciente, além de aumentar a expectativa de vida do paciente.

Importante ressaltar que depois da cirurgia, o paciente deve continuar com bons hábitos para manter o peso.

Quais os tipo de de cirurgia bariátrica?

Existem 3 técnicas para cirurgia bariátrica. São elas as Restritivas, Disabsortivas e Técnicas mistas.

As técnicas restritivas reduzem a quantidade de alimentos no estômago e proporcionam a sensação de saciedade no paciente. Elas podem ser apenas restritivas ou restritivas e metabólicas.


São consideradas técnicas restritivas o balão intragástrico, banda gástrica ajustável e a gastrectomia vertical (conhecida como Sleeve)

Já as técnicas disabsortivas alteram pouco o tamanho e a capacidade do estômago em receber alimentos. Elas ocasionam desvios intestinais diminuindo a absorção de nutrientes.  Técnicas puramente disabsortivas são pouco utilizadas.

Por fim, as técnicas mistas, que reduzem a ingestão de alimentos pela redução do estômago e a causam disabsorção com o desvio de trânsito intestinal.

A principal técnica mista é o by-pass gástrico, utilizado em 75% das cirurgias realizadas no Brasil. Você pode saber mais sobre essas técnicas de cirurgia clicando aqui.

O paciente pode voltar a engordar?

A cirurgia bariátrica não é a solução definitiva. Após a cirurgia, ocorre o emagrecimento rápido. Em aproximadamente 2 anos o peso estabiliza.

Paciente que se sente motivado e cheio de energia, mantém boa alimentação e pratica exercícios físicos com frequência, geralmente consegue manter a perda de peso.

Portanto, para evitar o reganho de peso, é necessário manter hábitos saudáveis de vida e acompanhamento médico e nutricional.

Para maiores informações, agende uma consulta.

Estamos à disposição

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Obesidade

Entenda quais são os graus de obesidade e como preveni-los

A obesidade é doença crescente no Brasil e no mundo. Atualmente, cerca de 20% da população brasileira é considerada obesa. Isso significa que 1 em cada 5 brasileiros possuem o IMC maior do que 30.

É considerada um problema de saúde pública por favorecer o aparecimento de outras doenças, como diabetes e hipertensão arterial.

Sua etiologia é multifatorial, ou seja, resulta da interação de genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais.

Segundo a  Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) muitos já nascem com alterações no sistema neuroendócrino, que acaba interferindo no apetite e saciedade, além de interferir no estoque de energia do corpo.

Essas alterações associadas a uma rotina de maus hábitos do mundo moderno acaba ocasionando a obesidade.

Neste post você vai entender um pouco mais sobre quais são os graus de obesidade e como preveni-las. Alguns assuntos que iremos abordar são:

  • Quais os graus de obesidade.
  • Riscos de um IMC maior do que 30.
  • Quais hábitos modificar para diminuir o IMC.

Contudo, vale um parênteses desde já: a leitura deste post não substitui a consulta com um profissional da saúde especializado!

Preparado para aprender um pouco mais e tomar alguma atitude?

Quais são os graus da obesidade?

Para saber se uma pessoa é considerada obesa utiliza-se o cálculo do IMC. O Índice de Massa Corporal é um cálculo muito simples: o peso dividido pela altura elevada ao quadrado (kg/m²).

Abaixo você pode conferir uma tabela da classificação internacional da obesidade, de acordo com o IMC:

Como você pode perceber são considerado obesos aqueles que possuem o IMC maior do que 30. Há 3 níveis de obesidade: I, II e II. As pessoas que chegam a algum desses resultados devem procurar atendimento médico.

Para saber mais sobre o IMC, baixe o nosso ebook gratuito!

O IMC pode ser utilizado como um rastreamento inicial. Sua combinação com a avaliação da circunferência abdominal pode trazer um resultado ainda mais completo.

Essa avaliação é importante pois o tamanho da barriga é consequência da gordura localizada entre os órgãos do abdômen, o que pode ser perigoso.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mulheres com medidas de circunferência abdominal maior ou igual a 80 cm possuem maior risco de doenças associadas à obesidade. Para homem, essa medida é de 94 cm.

Existem, ainda, outras formas de diagnosticar a obesidade.

Para isso, os profissionais da área de saúde poderá realizar a medição da gordura localizada nos depósitos debaixo da pele; indicarem exames que analisam a composição corporal (oferecendo a quantidade de músculos, ossos e gordura) e avaliar a espessura do tecido adiposo nas dobras de pele e outros tecidos mais profundos, como o abdômen.

Mas é importante lembrar que o IMC pode ser usado isoladamente para calcular o grau de obesidade, de acordo com as Diretrizes Brasileira de Obesidade.

Por isso é relevante saber quais os riscos de ter um IMC maior do que 30.

Quais são os riscos de um IMC maior do que 30?

Um IMC maior do que 30, ou seja, uma pessoa obesa tem diversos problemas pontuais de saúde como falta de ar, compulsão alimentar, cansaço, autoestima baixa e dores no corpo. Além disso, estão associadas outras doenças, como:

Ainda segundo a Abeso, 80 a 85% das pessoas que apresentam diabetes tipo 2 possuem sobrepeso ou obesidade.

Outro estudo realizado em Framingham, nos EUA, mostra que 23% dos casos de doenças cardiovasculares nos homens é causada pela obesidade. Nas mulheres, esse número é de 15%.

O que fazer?

Para tratamento das comorbidades, é fundamental a perda de peso. Com mudanças no estilo de vida, alimentação balanceada e atividade física regular.

Melhore sua Alimentação

Alimentação saudável requer disciplina e persistência.

Primeiramente, é importante reduzir alimentos com muita gordura, açúcar e sal.

O excesso de sódio no organismo pode aumentar a pressão arterial e a propensão à doenças cardiovasculares. Já o açúcar, encontrado em massas e carboidratos, pode ocasionar doenças como diabetes, problemas cardiovasculares e até mesmo câncer.

Inclua verduras, legumes e frutas na sua dieta diária. Evite alimentos industrializados com muitos aditivos químicos, conservantes e corantes.

Adicione também fibras na alimentação, como aveia, linhaça, chia, gergelim e amaranto. Elas podem ser consumidas juntamente com frutas, sucos e em saladas. São ótimas para eliminar toxinas, aumentar a saciedade e ajudar no funcionamento do intestino.

É importante também seguir uma rotina e evitar ficar muito tempo sem comer. Recomenda-se fazer pequenas refeições de três em três horas. Frutas secas e nutz – como nozes, amêndoas e castanhas – podem ser opções para a hora do lanche.

Para resultados concretos consulte sempre o nutricionista.

Faça mais exercícios

Exercícios físicos são essenciais para emagrecer de forma saudável e, atualmente, existem diversas formas de realizar essas atividades.

Comece com coisas simples. Faça uma caminhada, suba mais escadas e evite utilizar elevadores. Procure se movimentar mais e fazer atividades que peçam um gasto de energia.

A orientação de profissional de educação física e a liberação do médico é importante passo para início das atividades físicas regulares.

Beba água

Pode ser uma dica simples, mas aumentar o consumo diário de água pode contribuir para um organismo mais sadio e imunizado.

A água contribui na eliminação de toxinas, diminuição de pressão e no funcionamento do intestino, além de ajudar no funcionamento do metabolismo.

Durma bem

Sabia que dormir bem também contribuiu para reduzir a obesidade?

Pesquisas comprovaram que pessoas que dormem menos do que o recomendado, de 7 a 9 horas, possuem mais chances de sobrepeso e obesidade.

Um estudo divulgado pelo The American Journal of Clinical Nutrition, realizado com 1200 voluntários, mostrou que aquelas pessoas que dormiam menos de 7 horas eram, em média, 2 quilos mais pesadas em comparação as que dormiam o recomendado.

Mas não pense que dormir muito ajuda. O mesmo estudo mostrou que aqueles que dormiam acima de 9 horas também engordaram: 4 quilos a mais.

Vá ao médico regularmente

Se o seu grau de obesidade for o nível I, II ou III,  é necessário procurar um médico e fazer um check up completo. Seu médico poderá lhe ajudar a dar os primeiros passos para emagrecer e encaminhar para os especialistas.

Lembrando que obesidade é doença crônica e requer tratamento contínuo e persistente.

Em nosso ebook sobre obesidade você encontra os principais tipos de tratamento e qual é indicado para cada caso.

Os tipos de tratamento para obesidade incluem, além de mudança no estilo de vida, tratamento medicamentoso e até cirurgia bariátrica, quando o paciente não obtém êxito com o tratamento clínico por 2 anos, em diabéticos de difícil controle e nos casos de síndrome metabólica.