Os serviços oferecidos são cirúrgicos: abrangem cirurgias de pequeno porte até as mais complexas, ou seja, cirurgias do esôfago, estômago, duodeno, intestino delgado e grosso, fígado, vias biliares, pâncreas, baço e parede abdominal. Saiba um pouco mais sobre algumas cirurgias:
Também conhecida comocirurgia da obesidade ou cirurgia para redução de estômago, a cirurgia bariátrica e metabólica é um dos tratamentos mais usados hoje em dia contra a obesidade e as doenças associadas ao excesso de gordura corporal. O procedimento tanto da cirurgia bariátrica como a metabólica é o mesmo; o que muda é o objetivo com cada uma. Ambas podem ser realizadas por videolaparoscopia, método menos invasivo e mais confortável ao paciente, ou de maneira convencional.
Cerca de 90% dos pacientes com câncer necessitam de algum procedimento cirúrgico, seja com finalidade diagnóstica, paliativa ou curativa. A cirurgia, quando realizada de forma correta, seguindo os princípios da cirurgia oncológica, é a melhor chance de cura dos pacientes com câncer, incluindo os casos de câncer do aparelho digestivo, compreendido pelos seguintes órgãos: pâncreas, fígado, baço, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso.
Nome da cirurgia que elimina a(s) pedra(s) na vesícula. Após exames como a ultrassonografia para confirmar a presença das pedras, o procedimento é realizado para remoção. A cirurgia ainda pode ser indicada para casos de doenças como câncer de vesícula biliar e cálculos de colédoco. É um procedimento rápido, simples e seguro. Geralmente é realizado por videolaparoscopia, um procedimento pouco invasivo, que permite recuperação melhor e mais rápida.
Existem diversos tipos de hérnias abdominais. Elas são caracterizadas pelo escape de uma víscera, componente dos órgãos, localizados na região abdominal. Entre os tipos mais comuns estão:
Hérnia inguinal – é a mais comum, principalmente entre os homens e ocorre na região da virilha. Neles, a hérnia ainda pode se expandir para os testículos, desenvolvendo, assim, a hérnia inguinoescrotal.
Hérnia umbilical – mais comum entre bebês e crianças de até 8 anos, mas ocorre também da idade adulta, ela se apresenta na região da cicatriz umbilical.
Hérnia incisional – esse tipo é mais comum em pessoas que passaram por procedimentos cirúrgicos. A hérnia localiza-se no mesmo local das incisões realizadas no ato da cirurgia. Geralmente aparece em pessoas mais velhas que passaram por cirurgias quando jovens.
Hérnia epigástrica – ocorre um pouco acima do umbigo e o surgimento desse tipo de hérnia é congênito e está relacionado diretamente com problemas durante a formação dessa região abdominal.
O principal tratamento é cirúrgico, onde o especialista pode empurrar a protuberância para dentro do abdômen e fazendo o fechamento do defeito da musculatura com ou sem a utilização de telas, sem que haja maiores complicações. A técnica pode ser feita de maneira convencional ou por videolaparoscopia, dependendo do caso.
DRGE é uma doença crônica que cursa com refluxo do conteúdo gastroduodenal (ácido ou biliar) para o esôfago causando esofagite (inflamação do esôfago) em graus variados. Pode ser causada ou agravasa pela presença de Hérnia de Hiato que consiste no deslocamento do estômago para o interior da cavidade torácica através do hiato esofagiano (orifício no músculo diafragma por onde passa o esôfago normalmente) que pode estar alargado e enfraquecido
Na maioria das vezes o tratamento é clínico com mudanças comportamentais e medicamentos, mas pode haver necessidade de cirurgia se a esofagite é grave e refratária ao tratamento com medicamentos ou se a Hérnia de Hiato é volumosa.
O tratamento cirúrgico pode ser feito por videolaparoscopia sem necessidade de grandes incisões abdominais e consiste em trazer o estômago de volta para o abdome, fechamento e reforço do Hiato Esofagiano (músculo diafragma) e confecção de uma válvula ao redor do esôfago utilizando o próprio estômago do paciente, com recuperação rápida e retorno mais precoce às atividades do dia a dia.
Apesar de rara, a doença consiste na dilatação do esôfago,após uma destruição parcial da musculatura do esôfago. O problema faz com que o alimento não consiga passar do esôfago ao estômago. O que entra acaba ficando “preso”, fazendo com que o órgão se dilate progressivamentedurante anos. Normalmente, o tratamento é realizado primeiramente para restabelecer a função do esôfago. Esse processo pode ser realizado por endoscopia – com dilatações ou com injeção de toxina botulínica – ou por cirurgia, quando há outras complicações derivadas da doença.
Os principais sintomas são desconforto torácico durante as refeições, dificuldade de engolir alimentos e o emagrecimento, consequentemente.
O problema é caracterizado pela presença de endométrio em volta das paredes do intestino. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com os da menstruação: dor pélvica e mudanças nos hábitos intestinais. Em estágio avançado, a doença pode causar ainda sangramento anal e presença de sangue nas fezes. Após a realização de exames complementares para identificar o nível em que a doença se encontra, é possível indicar o melhor tratamento que pode ser medicamentoso ou cirúrgico para casos mais avançados.
É a técnica para retirada total ou parcial do baço. Normalmente, o procedimento é indicado em casos de doenças no sangue, como esferocitose ou câncer. Após a avaliação de cada caso, o profissional é capaz de indicar a melhor técnica para realização da cirurgia, seja por videolaparoscopia ou convencional.
O baço é responsável por produzir, armazenar e eliminar algumas substâncias do sangue e produzir anticorpos, mantendo o equilíbrio do organismo evitando infecções.
Nome dado ao procedimento cirúrgico realizado para retirada do pâncreas em casos de doenças crônicas como o câncer. Existem dois tipos de técnicas utilizadas:
Pancreatectomia Distal – Esta cirurgia remove um pedaço do órgão e geralmente é retirado o baço ou outro órgão adjacente (vesícula biliar, parte do estômago ou intestino) junto. A técnica é utilizada frequentemente no tratamento de tumores neuroendócrinos. Raramente é utilizada para tratar o câncer de pâncreas exócrino, porque, geralmente, estes tumores já estão disseminados quando diagnosticados.
Pancreatectomia Total – O procedimento consiste na remoção total do pâncreas, geralmente utilizado para tumores no local. Nesses casos, o paciente acaba desenvolvendo diabetes por causa da ausência das células que produzem insulina. Converse sempre com seu médico para avaliar a necessidade e benefícios de cada procedimento utilizado.
Além destes dois tipos, existe também a pancreatectomia proximal.